A Copa do Mundo é uma oportunidade de fazermos comparações que podem nos inspirar a melhorarmos como país.
A cada confronto, a Copa do Mundo da Fifa traz à tona as paixões dos torcedores por seus países. Cada um deseja superar o adversário em campo e exaltar seus talentos. Ter os melhores jogadores, o hino e a bandeira mais bonita, fazem parte da rivalidade que o evento desperta nos torcedores. Porém, é necessário torcermos pelo Brasil também fora de campo. A Copa é uma oportunidade de fazermos comparações que podem nos inspirar a melhorarmos como país.
Tomemos como exemplo o confronto entre Brasil e Suíça, que acontece nesta segunda-feira (28/11), pela primeira fase da Copa do Catar. Ao compararmos os dois países pelos dados do IBGE, OCDE, Banco Mundial, Trading Economics e Heritage Foundation, vemos que nosso país ganha no número de habitantes, com 215 milhões, contra 8 milhões de suíços. No PIB, também somos campeões, com US$ 1,6 trilhão, comparados aos US$ 813 bilhões do nosso oponente de campo. Mas, os dados que poderiam nos levar a acharmos que somos campeões começam a mostrar uma realidade diferente. Em renda per capita, temos US$ 7,5 mil, enquanto que a Suíça tem US$ 93,4 mil. A expectativa de vida do brasileiro é de 76 anos. Já na Suíça, a expectativa vida é de 84 anos.
Se a competição envolvesse educação, o Brasil também estaria em desvantagem, com uma média de escolaridade de 9,3 anos, contra 13,4 anos dos suíços. No IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o Brasil fica atrás, com 0,754 contra 0,955. No ranking de liberdade econômica, a Suíça marca um belo gol, ficando na segunda posição mundial, enquanto o Brasil está no 133º lugar.
Pelo que observamos, há muito a percorrer para o Brasil manter uma posição de destaque no mundo além do futebol. Com muita garra, trabalho e educação, vamos torcer pelo Brasil dentro e fora de campo.